sábado, 26 de abril de 2014

MISTÉRIO NA PERSONALIDADE HUMANA lll

Por que os irmãos são tão diferentes?

Ninguém sabe exatamente. As irmãs siamesas Ladan e Laleh, da postagem MISTÉRIO NA PERSONALIDADE HUMANA  leia abaixo , são um exemplo de que nem o ambiente nem a biologia conseguem explicar completamente a personalidade. O caso delas mostra que o lar é um fator importante para fazer irmãos se diferenciar entre si. Uma pesquisa  descobriu que gêmeos idênticos são mais parecidos quando criados em ambientes separados. Você já deve ter ouvido histórias de gêmeos separados no nascimento que se reencontram 40 anos depois e descobrem que ambos compraram carros azuis, adoram feijoada e jogam xadrez muito bem. Longe um do outro, eles seguiram iguais.

Muita gente explica a personalidade de alguém pela ordem de nascimento ou pela diferença de idade entre os irmãos. O senso comum diz que os primôgenitos são mais independentes; os do meio, rebeldes; os temporões, precoces. O certo historiador , da Universidade da Califórnia, tem estudos nessa linha. Ele analisou a ordem de nascimento de mais de 6 mil personalidades mundiais e concluiu que os filhos mais velhos são mais conservadores, já os mais novos são os criativos e revolucionários – é 18 vezes mais fácil achar um revolucionário caçula que um primogênito.

É possível mudar nosso jeito de ser?

Sim. Na verdade, mudamos nossa personalidade a toda hora. Agimos de modos diferentes com pessoas de idade, sexo ou posição social diferentes. Você já deve ter passado pela sensação de ser amigável e inteligente com alguém que o deixa confortável e agir do modo contrário com quem o desafia. Além disso, a nossa personalidade depende do que os outros acham: você pode ser chato para uma pessoa, mas gente boa ou confiável para quem o conhece melhor. “O homem tem tantos eus quantos são os indivíduos que o reconhecem”, disse em 1890 o psicólogo William James, um dos primeiros a estudar a personalidade.

Mas é claro que há comportamentos e atitudes que são muito difíceis de largar. Somente 10% das pessoas com pontes de safena mudam hábitos alimentares e deixam o sedentarismo. As outras acabam morrendo de ataque cardía­co simplesmente porque não conseguem mudar. somos tão arraigados à referência dos nossos pais e às experiências da infância que esses traços viram nossa identidade.
Mesmo assim, dá para mudar. “Não existe nenhuma pesquisa científica que mostre que o ser humano não tem jeito”,  

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