sexta-feira, 22 de agosto de 2014

COMO UM FILME DE HOLLYWOOD ASSIM FOI FIM DE BIN LADEN



Membro de uma milionária família,Osama bin Mohammed bin Awad bin Laden, nascido a 10 de março de 1957 em Yeda, na Arábia Saudita, foi o fundador e líder da organização terrorista Al-Qaeda, apontada como a responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos. Bin Laden integrava a lista das  pessoas mais procurados pelo FBI, e o Departamento de Estado dos EUA oferecia uma recompensa de US$ 50 milhões pela sua captura.

Alguns pesquisadores estimam que ele tenha se graduado em engenharia civil, Outras fontes defendem que Binladen deixou a universidade no terceiro ano, após perceber que o seu grande interesse era a religião islâmica.

O homem que matou Bin Laden invadiu a mansão do terrorista . Disparou o tiro que o matou. E hoje vive escondido - porque revelou a história toda
"Tentem nao acertar no rosto" - disse um soldados de elite das Forças Armadas americanas. "Mas se estiver escuro e eu só puder ver a cabeça, não vou esperar para que ele detone um colete-bomba", argumentou o outro. "Se tiverem chance, atirem no peito", ponderou um terceiro. Esse terceiro homem é o ex-oficial Matt Bissonnette, 36 anos. ele foi recrutado para uma das missões militares mais ousadas de todos os tempos: a captura de Osama bin Laden, em 2011. A operação deu certo, Mas, irritado com o governo americano, Bissonnette deixou as Forças Armadas - e escreveu um livro contando em detalhes como tudo aconteceu.

A história começa na Carolina do Norte. Ao longo de duas semanas, um grupo de 24 soldados foi preparado para invadir a mansão onde Bin Laden supostamente estaria escondido, no Paquistão. A missão foi treinada e ensaiada à exaustão - os americanos chegaram até a construir uma reprodução em tamanho real da casa. Mas, na hora da verdade, tudo aconteceu de um jeito totalmente diferente do planejado.
Era  2 de maio de 2011.Paquistão. No meio da noite, dois helicópteros se aproximam da mansão. Está completamente escuro, e os soldados usam óculos de visão noturna. Plano: invadir o terceiro andar da casa, onde Bin Laden supostamente estava dormindo. Parte dos militares desceria por uma corda, e a outra daria cobertura por terra. Como havia uma academia militar por perto, o tráfego aéreo era comum na região e o barulho dos helicópteros não despertaria suspeitas.

Só que o primeiro helicóptero sofreu uma pane e começou a cair - e por pouco a missão não terminou antes de começar. "Eu senti pavor. Sempre imaginei que morreria num tiroteio, não num desastre aéreo", conta Bissonnette. O piloto conseguiu girar o helicóptero e jogá-lo em cima do muro da mansão, amortecendo a queda. Os soldados sobreviveram. Mas a estratégia inicial morreu ali. Era hora de aplicar o plano B: invadir a mansão por baixo. Isso significava entrar pela casa de hóspedes, passar por um corredor que levava à casa principal e subir as escadas até chegar ao terceiro andar. Os agentes conheciam a casa de Bin Laden nos mínimos detalhes (sabiam até se cada porta abria para dentro ou para fora), mas agora o risco seria muito maior.

Ao entrar, eles encontraram os irmãos Abrar e Ahmed al-Kuwaiti, funcionários de Bin Laden, que estavam na casa de hóspedes. Ahmed abriu fogo contra os soldados, que reagiram - e o mataram. Abrar foi fuzilado junto com a esposa. Três mortos, e a operação mal tinha começado.

Os americanos chegaram à casa principal, cujo primeiro andar estava vazio. No segundo, eles acharam o filho mais velho de Bin Laden, Khalid - que foi morto com um tiro no rosto antes que pudesse esboçar qualquer reação. Os soldados começaram a subir a escada rumo ao terceiro andar. Eles não tinham pressa. Ao contrário do que acontece nos filmes, não corriam nem abriam portas bruscamente lançando granadas. Caminhavam devagar e em silêncio. Bin Laden, a essa altura, já sabia da presença inimiga - e provavelmente estava pronto para se defender.

"Meus sentidos estavam superexcitados. Eu tentava escutar o barulho de uma arma sendo carregada ou os passos de alguém", diz Bissonnette no livro. Os americanos estavam em maior número, equipados com óculos de visão noturna e armamento pesado. Mas, se Bin Laden ou algum segurança começasse a atirar, certamente a equipe sofreria muitas baixas. Havia ainda outro risco: para tentar proteger Bin Laden, a mulher e os filhos - que viviam com ele no mesmo quarto -poderiam detonar coletes-bomba e explodir a casa inteira, matando todo mundo.

A tensão e o silêncio eram absolutos. Ao subir os últimos degraus da escada, os soldados viram uma cabeça espiar por trás de uma porta. Não dava para reconhecer direito o rosto da pessoa. Será que Bin Laden arriscaria se expor dessa forma? Naquela hora, o primeiro atirador da fila não parou pra pensar. Disparou cinco tiros de fuzil, dos quais pelo menos um pegou na cabeça daquele homem. A equipe avançou para o quarto e encontrou o sujeito caído no chão, ao pé da cama. Ele vestia uma camiseta sem mangas, calças largas marrons e túnica marrom. Não estava armado e não tentou reagir. Estava muito ferido. "Ele já estava à beira da morte, se contorcendo. Eu e o outro invasor apontamos nossos rifles para o peito dele e fizemos vários disparos, até ele parar de se mexer", relata Bissonnette. Duas mulheres e três crianças assistiam à cena e choravam histericamente. Era o fim de Osama bin Laden.

Mas, por alguns minutos, os agentes ainda não estavam certos disso. Os ferimentos de bala tinham afundado o crânio e deformado o rosto do cadáver, que estava completamente ensanguentado - e irreconhecível. A altura, 1,95 m, conferia com a de Bin Laden. Mas o semblante era de um homem mais jovem do que se imaginava. E ele não tinha a barba grisalha pela qual o terrorista era conhecido - a barba era preta.

Para ter certeza, Bissonnette limpou o sangue da face, sacou sua câmera digital e, como em um episódio de CSI, fotografou o cadáver de diferentes ângulos. Do rosto, fotografou principalmente o perfil. O nariz comprido e delgado, marca inconfundível de Bin Laden, tinha permanecido intacto. E era a evidência mais clara de que, sim, tinham matado o homem certo. Mesmo assim, a equipe só comunicou oficialmente a Casa Branca depois de conferir várias vezes os retratos e de obter a confirmação de uma das crianças e uma das mulheres. Os soldados coletaram saliva do morto para fazer testes de DNA e tentaram até extrair uma amostra de medula óssea - fincaram diversas vezes uma seringa na coxa de Bin Laden para retirar a amostra de dentro do fêmur, mas as agulhas quebraram. Desistiram.

Armas sem munição
O tempo estava acabando. Do começo da operação até a morte de Bin Laden, haviam se passado 15 minutos. Quanto mais tempo eles demorassem, maiores as chances de chegarem reforços da Al-Qaeda ou mesmo a polícia e o exército paquistaneses, que não sabiam da operação. Além disso, o helicopetero   tinha sido programado para explodir - e eles teriam de fugir no helicóptero que sobrou antes que isso acontecesse. Os atiradores deram uma vasculhada rápida no escritório, localizado no segundo andar, onde recolheram pen drives, cartões de memória e computadores. No quarto, encontraram um vidro de tintura preta - o que explicava a cor da barba. O guarda-roupa era impecavelmente organizado. Todas as roupas estavam dobradas e empilhadas e dispostas com espaços regulares entre si. Numa prateleira sobre a porta, finalmente acharam o que esperavam ver nas mãos de Bin Laden: um fuzil AK-47 e uma pistola - ambos descarregados. Isso mesmo. Sem cartuchos.
Mas, se Bin Laden não tentou reagir, por que foi executado com vários tiros no peito? Antes da missão, um advogado - que Bissonnette não sabe dizer se era da Casa Branca ou do Pentágono - se dirigiu aos soldados  e foi claro: o objetivo da missão não era o assassinato. "Se ele não representar ameaça, os senhores deverão apenas detê-lo." Só que essa orientação dificilmente seria cumprida. Segundo Bissonnette, os soldados estavam irritados com as regras impostas pelo governo Obama - que implantou medidas para tentar coibir a violência militar no Iraque e no Afeganistão. "Quando trazíamos prisioneiros, tínhamos mais duas ou três horas de trabalho com a papelada. A primeira pergunta que faziam aos combatentes presos era: `Você sofreu abuso?¿. Uma resposta afirmativa acarretava uma investigação e mais papéis." A tropa de elite não tinha mais paciência para direitos humanos - principalmente os de Bin Laden.

Os soldados embarcaram no helicóptero para voltar a uma base militar americana em Jalalabad, no Afeganistão, deixando para trás as mulheres e crianças que restaram na casa. Elas corriam o risco de se ferir com a explosão do helicóptero defeituoso, mas os americanos simplesmente ignoraram esse fato. "Não tivemos tempo para ajudar", diz Bissonnette. Segundo ele, um dos oficiais foi sentado sobre o cadáver de Bin Laden na viagem de volta. Isso contraria o discurso oficial do governo dos EUA - de que o corpo teve tratamento digno antes de ser sepultado no mar.

No hangar da base militar, uma agente da CIA  aguardava a chegada da tropa. Ao ver o morto, ela chorou. Os atiradores, que haviam passado os dez anos anteriores em missões no Oriente Médio por causa daquele mesmo homem, não. "Nós víamos gente morta o tempo todo. Nós convivíamos com essa feiura, e uma vez terminado o serviço não pensávamos mais no assunto". Mesmo que o serviço fosse matar o homem mais procurado de todos os tempos.

IDENTIDADE REVELADA
Matt Bissonnette, 36 anos, se aposentou logo após a Operação Lança de Netuno (nome oficial da missão que matou Bin Laden). E escreveu o livro Não Há Dia Fácil, no qual conta os detalhes da operação. Dias antes da publicação do livro, teve sua identidade revelada pela rede de TV americana Fox News. A informação foi confirmada pelo Departamento de Defesa norte-americano, e o Pentágono ameaçou processar Bissonnette. O livro virou o mais vendido dos EUA. Radicais islâmicos ameaçaram matar Bissonnette, que hoje vive escondido.

Extraído da Revista superinteressante

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

UM PASTOR E UM SONHO DE SER PRESIDENTE DO BRASIL

As eleições 2014 contara com 270 candidatos que se declararam pastores,além disso, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) registrou a candidatura de 32 bispos e 16 padres.
Entre essas candidaturas, o PSC lidera a indicação de sacerdotes: são 37 clérigos evangélicos --um deles é o pastor Everaldo, que disputa a presidência da República pelo partido. Nas últimas pesquisas Datafolha e Ibope, faltando um mês e quinze dias para eleições ele estar em quarto lugar com 3% das intenções de voto.
O desempenho do pastor Everaldo nas pesquisas recentes evidencia o peso de um segmento da sociedade brasileira que, em 2010, ultrapassou 42 milhões de pessoas. Everaldo e pastor auxiliar da Assembleia de Deus, maior igreja evangélica do país, com 12,3 milhões de fieis – 28% do total. Ele nasceu e foi criado na Assembleia de Deus Ministério Madureira – dissidência fundada no Rio de Janeiro que, estima-se, reúne a segunda maior quantidade de seguidores, superada apenas pelo Ministério Belém, o mais tradicional.
O PSC é um partido pequeno,O maior ativo do PSC é justamente o potencial de votos que o pastor pode arregimentar no meio religioso, caso consiga unificar os apoios declarados das igrejas pentecostais e neopentecostais. Para isso, terá de desenvolver propostas convincentes  para os líderes evangélicos.

Biografia

Everaldo Pereira, de 58 anos, é casado com a cantora evangélica capixaba Ester Batista e tem três filhos, um deles o deputado Federal e candidato a releição Filipe Pereira (PSC-RJ). Nasceu em uma familia de religiosos, filho também de pastores  Heraldo e da missionária Dilma. A residência da família em Acari, bairro pobre da Zona Norte do Rio de Janeiro, era uma congregação da Assembleia de Deus Ministério Madureira. Na infância, vendeu frutas e louças como camelô na Feira de Acari, comércio onde se encontra toda sorte de quinquilharia. Também trabalhou como ajudante de pedreiro e contínuo. Formou-se em Ciências Atuariais  e abriu uma corretora de seguros própria. Ele entrou na política nos anos 1980, filiado ao extinto Partido Democrata Cristão (PDC), no qual nunca militou de fato. Seu objetivo era fazer campanha para o ex-governador Leonel Brizola (PDT). Everaldo se manteve nos bastidores da política carioca até se sagrar vitorioso com a chapa Anthony Garotinho (PR) e Benedita da Silva (PT), ambos evangélicos, no governo do Estado. Em 2003, filiou-se ao PSC como vice-presidente. Após mais de uma década no comando da legenda, ele decidiu concorrer a um cargo majoritário pela primeira vez. A única experiência similar foi como candidato – derrotado – a suplente de senador na chapa de Jorge Picciani (PMDB-RJ),conseguiu emplacar duas secretarias no governo Sérgio Cabral, uma delas para o filho Filipe Pereira. É amigo do líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também evangélico.

"Uma grande parte dos evangélicos vota apenas por causa da palavra 'pastor'", disse o Bispo Robson Rodovalho, fundador da Igreja Sara Nossa Terra e ex-deputado federal . "Há uma pré-disposição geral do evangélico e do cristão em ver o pastor Everaldo com bons olhos. Grande parte das igrejas tende a estar com ele, se ele conseguir responder às expectativas na formação das demais."

A tendência é que Everaldo receba apoio de igrejas que tradicionalmente indicam voto em candidatos antipetistas, enquanto a presidente Dilma deve manter a aliança com a Igreja Universal do Reino de Deus, cuja moeda de troca é o Ministério da Pesca, hoje comandada pelo pastor Eduardo Lopes (PRB). Igrejas tradicionais, como a Batista e Presbiteriana, tendem a "liberar o voto", sem indicar candidatos.


"As pessoas já sabem o que o pastor Everaldo defende: sou a favor da vida sempre, e casamento para mim é entre homem e mulher", diz Everaldo.
 Algumas Frases Conhecida do Pastor Everaldo: Não queremos que o Brasil se torne uma Cuba nem uma Venezuela."
 Fiel a sua religiosidade e confiante em uma intervenção divina para chegar ao Palácio do Planalto, Everaldo repete quase sempre: “Sou um homem de fé e acredito em milagre”.

sábado, 9 de agosto de 2014

DANIEL BERG LEMBRADO NA NOSSA EPOCA E ESQUECIDO QUANDO ESTAVA VIVO

É quase impossível contar a História da Igreja Assembleia de Deus  sem tocar no seu nome, e descrever  sua aventura de fé. Porém, muito ao contrário do que se imagina Daniel Berg o o missionário sueco, só começou a ser realmente de fato celebrado muito próximo à sua morte.

o missionário desde o começo da obra que ajudou a fundar não obteve "títulos e cargos no início e, nos anos seguintes, diversos outros suecos vão assumindo igrejas e postos na hierarquia. Para Dniel Berg, resta apenas receber uma placa em 1961. Reverenciado às vésperas da morte, mas esquecido enquanto vivo".

Mas qual seria a causa desse esquecimento? Ao que tudo indica, enquanto o trabalho ainda era incipiente na região Sudeste, sua presença e esforço eram mais que necessários, e Daniel portanto se tornava útil. Porém  o mesmo não era nenhum teólogo,  ou grande administrador como alguns podem pensar. Desde o início em Belém, Berg trabalhava durante o dia como operário em uma fundição para sustentar o amigo Missionrio  Gunar Vingren. Ou seja, já nos primórdios havia no jovem obreiro uma postura muito simples, e ele sabia das suas limitações.

Segundo alguns, mesmo após tantos anos no Brasil nunca aprendeu a falar o português fluentemente. o audio de uma rara entrevista gravada de Daniel Berg em visita à Santa Catarina confirma isso. Soma-se a isso o fato de que Berg ter ficado por 17 anos fora do Brasil, o que contribuiu ainda mais para seu esquecimento.

Como tentativa de se fazer lembrar, o velho missionário ainda na década de 1950 lança sua biografia intitulada Enviado por Deus. Detalhe: a obra não foi editada pela CPAD, mas publicada por conta do próprio Daniel. Sinal esse inquestionável de sua aparente invisibilidade. Tanto que o antigo pioneiro, Adriãno Nobre em uma carta publicada pela revista A Seara de 1957 assim se refere a situação de Berg:
Não sei como ele vive ultimamente; tive, contudo, notícias desagradáveis com relação à sua condição de vida - não tem, segundo soube, o descanso que merece, nem o conforto que lhe devemos proporcionar. Irmãos, não sejamos injustos, lembremo-nos de auxiliar o tão amado pioneiro da obra pentecostal no Brasil.
Relatos dos crentes que chegaram a conhecer o sueco confirmam seu abandono. Berg é relembrado por chegar as igreja de ônibus, vender Bíblias nas igrejas, e relatar em seu português limitado o testemunho missionário. Como bem observou Alencar, os "santos assembleianos" são muito similares aos santos católicos, pois em vida "viveram na pobreza e alijados do poder, mas, depois de mortos, costumam dar muito lucro".
Extraido do Blog de Luiz Leandro Lima

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A ORIGEM DA PREGAÇÃO DO EVANGELHO NO BRASIL

Os templos evangélicos surgiram nas cidadezinhas pequenas e nas periferias das metrópoles. Hoje Já não é mais assim. 
Não vai demorar o dia em que o evangélicos representarão mais de 50% dos habitantes.E importante esclarecer, que os evangélicos ou protestantes são praticamente todas as correntes nascidas do racha entre o teólogo alemão Martinho Lutero e a Igreja Católica, em 1517 . O alemão Martinho Lutero estava  chateado com o comportamento dos padres, que, segundo ele, tinham virado corretores imobiliários do céu, comercializando indulgências – vagas no Paraíso para quem pagasse.

Todo isso estimulou o fim do monopólio da Igreja católica e a interpretação da Bíblia. Cabia agora todo e qualquer cristão ler as Escrituras e tirar delas o que quisesse. Surgem os batistas, os metodistas, os presbiterianos...
Mas o Brasil na época da colonia  passou quase imune à avalanche protestante. Houve apenas algumas exceções, como os  franceses e holandeses que invadiram o país – o primeiro culto evangélico no Brasil foi celebrado por franceses no Rio de Janeiro, em 1557, 57 anos depois da missa católica inaugural. Era proibido realizar cultos de qualquer religião que não o catolicismo no território Brasileiro.
A liberdade religiosa no Brasil só veio com a independência, na Constituição de 1824, ainda que impondo certas restrições de que os cultos  acontecessem em locais que não tivessem “aparência exterior de templo”. mesmo assim No mesmo ano, os alemães fundaram a primeira comunidade luterana do Brasil. Logo depois chegaram as correntes missionárias, como os metodistas, dispostas a pregar nas ruas para salvar almas. Eles caíram nas graças da sociedade intelectual republicana que, impressionada com a ética protestante, defendia a presença de evangélicos como condição para a modernização do país.
               Fachada antiga e Atual da primeira igreja protestante do Brasil. Igreja Luterana  fundada  com a chegada de imigrantes de origem germânica promovida por um projeto Imperial de Dom Pedro I. Isto ocorreu em 03 de maio de 1824.

Porem No início do século 20, a fundação de uma igreja seria decisiva para definir o perfil evangélico  no Brasil, em 1910 ASSEMBLEIA DE DEUS, foi aberta  em Belém pelos suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg. Apesar da origem européia, eles chegaram ao país via Estados Unidos, onde se envolveram com  o pentecostalismo, um grupo que crescia em popularidade por lá desde a virada do século.
O movimento era desaprovado tanto por católicos quanto pelos protestantes “históricos”, como são conhecidas as correntes diretamente ligadas a Lutero e Calvino. Nem uns nem outros gostavam da principal característica da doutrina pentecostal: 
Até a década de 50, os novos crentes eram obrigados a se submeter a rígidas normas comportamentais esse modelo reinou sozinho no pentecostalismo nacional.  
Porem Com a chegada da “segunda onda”, no entanto, traria uma novidade. É o que se convencionou chamar de “neopentecostalismo”. Em 1951 desembarcou aqui a Igreja do Evangelho Quadrangular, inaugurando no país o pentecostalismo de costumes liberais. “Todas essas igrejas que fazem sucesso hoje são nossas filhas, netas ou bisnetas”, disse uma certa vez  um veterano pastor chamado Neslon Agnoletto, da Quadrangular. De fato, inovações como os hinos com ritmos populares, a forte utilização do rádio e regras de comportamento menos duras, todos ingredientes indispensáveis do “evangelismo de massas”, foram práticas importadas pela Quadrangular, fundada nos Estados Unidos em 1923.

A quem diga que a  força de enxurrada com que o neopentecostalismo cresceu desorganizou todo o protestantismo. “Há uma verdadeira perda de identidade no movimento evangélico mundial. O pentecostalismo amenizou suas exigências comportamentais e ate uma  boa parte do mundo protestante aceita a teologia da prosperidade.
A onda de mudança foi bater até onde a Reforma de Lutero não tinha chegado: nas praias do catolicismo. A influência neopentecostal sobre a renovação carismática católica é tão grande que seu maior expoente no Brasil, padre Marcelo Rossi Padre Fabio de melo e outros gravaram hinos religiosos tirados de templos evangélicos.

Cada vez mais pessoas abandonam suas religiões para tornarem-se evangélicas ACREDITE se quiser  ja Houve teorias conspiratórias:como que  o avanço evangélico seria um plano dos Estados Unidos para dominar a América Latina. A hipótese foi defendida a sério pela Confederação Católica Nacional dos Bispos do Brasil, que na década de 80 enviou memorando ao Vaticano, citado no livro de Mariano, afirmando que a CIA, aliada à direita brasileira, acelerava a “expansão dessa religião alienante no continente para frear a proliferação da Igreja Católica.
Mas essas explicações não convencem ninguém e o avanço pentecostal continuou.
A Verdade e que o  maior país católico do mundo pode estar se tornando uma nação de maioria evangélica  apesar que a  alguns acham que o boom já passou e que a Igreja Católica, com a renovação carismática, equilibrou o jogo.enquanto que outros pesquisadores  vêem no frágil compromisso dos brasileiros com a religião católica  um prato cheio para os neopentecostais. Pois Cerca de 80% dos  católicos se dizem não-praticantes. É um enorme mercado para os evangélicos.

Para os evangélicos, somente mais uma prova de que a obra de Deus chegará a todos os corações.