sexta-feira, 2 de novembro de 2018

EVANGÉLICOS NO BRASIL MOSTRA SUA FORÇA COM A CHEGADA DE BOLSONARO AO PODER

O casamento homossexual e o aborto, principais temas  com as quais o presidente eleito  conquistou estes eleitores.

Jair Bolsonaro não passou uma hora como presidente eleito, no domingo dia 28 ,quando  surpreendeu boa parte do país.
Na sua primeira aparição na televisão após a  vitória , na porta de sua casa, ele segurou as mãos dos membros de sua equipe de campanha que o rodeavam, fechou os olhos e orou .
trinta anos de democracia no Brasil nada disso tinha sido visto antes.
Bolsonaro, criado como católico, e casado com uma evangélica, levará consigo os interesses dos evangélicos ao planalto.
Desde a década de 1980, os evangélicos só cresceram na política brasileira; Agora, porém, aliados da extrema direita acabam de ganhar poder sem precedentes no primeiro país da América Latina.
É uma mudança significativa, onde até agora os evangélicos, apesar de serem um grupo forte, somente
tinha forca para vetar leis.
Agora, graças ao controle sobre o presidente eleito  e os  91 parlamentares evangélicos  que também ganharam as eleições para Deputado federal   sintonizarão  com seu credo propondo leis a seu favor.

O voto evangélico foi essencial em sua vitória: de acordo com uma das últimas pesquisas do Datafolha , entre mulheres e católicos. o capitão aposentado empatava com seu rival  Fernando Haddad . Foram os homens entre os  evangélicos que o salvaram. Sem eles, não haveria vitoria de  Bolsonaro.
O boom do Bolsonaro é explicado por ver varios  pastores famoso  dando apoio. Como José Wellington Bezerra, presidente emérito da maior igreja evangélica no Brasil, a Assembleia de Deus, que disse : "Bolsonaro é o único candidato que fala a linguagem do Evangelho". Silas Mafaia da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, que realizou  o seu casamento em 2013. E o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que não só pediu a seu muitos fiéis para votar  em Bolsonaro, mas também transformou sua rede de televisão, a Record TV, na casa do novo presidente para dar entrevistas  É foi o  canal que ele escolheu para sua primeira entrevista.

Muitos evangélicos rejeitam a violência, Isso forçara o presidente, capitão na reserva, a reprimir seus impulsos mais agressivos. "Se o governo foi muito sangrento, e pode ser, pode perder a popularidade dessas comunidades", diz Amy Erica Smith, autora americana que passou meses trabalhando em um livro sobre a influência da religião na democracia brasileira. "Há uma minoria, mas um forte movimento evangélico que acredita que a repressão aos criminosos não é cristã.
O apoio evangélico é essencial, mas não é garantido e não é gratuito. Bolsonaro devera se esforçar muito para mantê-lo. "Se a política social, o crescimento econômico e a segurança pública, Bolsonaro não tiver a solução e naufragar, o apoio evangélico vai se despedaçar", prevê o professor Dutra. O uso do púlpito não é bem visto ", conclui o especialista.

Bolsonaro não é o único que descobriu o poder dos evangélicos. Smith estima que a popularidade dessa religião entre os políticos pode aumentar e até mesmo levar a um possível presidente evangélico em breve. Para isso, todas as igrejas devem passar por um processo de união entre elas. "Os evangélicos têm uma expressão: 'Um irmão vota um irmão'.

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