sábado, 19 de abril de 2008

NETO DO FUNDADOR DA ASSEMBLEIA DE DEUS DIZ QUE AGORA QUEM PRECISA DE AVIVAMENTO E O SEU PAÍS, A SUÉCIA

Assembleia de Deus no Brasil fará daqui a dois anos 100 anos de ministério nesse país.
pioneira no pentencoste,esta grande organização, e ao mesmo tempo organismo espiritual tem crescido por todos os cantos desse Brasil e se tornado exemplo para diversas denominações.
Lamentamos por saber que a Suécia da qual vieram os dois missionários fundadores Daniel Berg e Gunar Vingrem pararam no tempo e hoje quem precisa de o reavivamento espiritual e
a Suécia e demais países da Europa veja a entrevista que o neto de Gunar vingrem deu ao site
oficial da Assembleia de Deus em Belém .
Pr. Rolando Lars Vingren, neto de Gunnar Vingren, tem 58 anos, é pastor na Suécia e veio a Belém em outubro do ano passado conhecer a obra iniciada pelo avô em 1911, ficando muito impressionado pelo avanço do movimento pentecostal na cidade e a intensidade da fé demonstrada pelos membros da Igreja-mãe da Assembléia de Deus no Brasil. No período em que esteve na capital paraense, teve oportunidades de falar um pouco do seu país .Rolando, que foi missionário na Argentina por 8 anos, durante a estada no Brasil, também visitou outras cidades como Manaus (Am) e Rio de Janeiro (RJ)
1Qual o motivo de sua vinda a Belém?Como fui criado na Argentina e no Uruguai, não recebi todas as informações que gostaria sobre esta obra, por isso estou aqui para aprender mais desta história para poder transmitir aos meus filhos e às pessoas lá da Suécia que estão se esquecendo do que aconteceu. O passado é muito importante para a fé crista. É importante sabermos como surgiu tudo e porque eu hoje sou quem sou. Essa é a razão pela qual estou aqui
2Você já tinha vindo antes a Belém? Nasci em Taubaté (SP) e tinha 5 anos quando minha família voltou ao norte da Suécia. Depois disto não voltei ao Brasil, exceto umas vezes nos últimos anos, acompanhando meu pai, Ivar Vingren, que faleceu há 1 ano. Essa é a primeira vez que venho a Belém. É muito emocionante estar aqui, ver este lugar, visitar o porto onde os missionários chegaram e perceber esse sentimento nostálgico que é parte importante também da minha vida, e o qual quero resgatar.
3Como é estar num culto pentecostal aqui?Meu pai sempre falava das grandes reuniões da Igreja aqui. Nunca tinha visto com meus próprios olhos, mas agora sim, pude ver essas reuniões com tanta emoção, com hinos, oração e a pregação do evangelho com vitalidade. Nos países europeus as pessoas não vão tanto a igreja, não falam sobre a pregação e as pessoas são tímidas. Lá alguém trabalha anos e anos e não vê essa resposta. A grande diferença é que, aqui, a congregação responde confirmando o que diz o pastor. É uma experiência fantástica e maravilhosa que também vai me dar mais força no meu ministério como pastor.
4.Como foi seu chamado?Eu fui batizado com o Espírito Santo quando ainda muito jovem e esta força tem estado comigo por toda a minha vida. Não sei como vai ser meu futuro, mas até agora estou trabalhando na Igreja Luterana. Durante um bom tempo me dediquei às missões, vivendo na Argentina com um projeto de construção de casas para ajudar as pessoas. A Igreja fornecia material de construção e as pessoas construíam suas casas. Lá fundei uma congregação nesta área muito pobre em Resistência, Chaco, no norte da Argentina.
5 Qual o fato da estória do seu avô que você considera mais interessante?Uma vez meu avô fez um batismo em um rio. Eles trocaram as roupas para o batismo em uma casa antes de entrar no rio. Gunnar sabia que queriam matá-lo e, enquanto estava batizando, Deus lhe falou para não voltar à casa pra trocar as roupas, mas sim sair do rio e tomar a estrada, pois, se voltasse lá, o matariam. Então meu avô saiu na estrada caminhando com os irmãos, todos molhados e com roupas brancas... Tal fato me impactou pela confiança que ele tinha em Deus.
6.Qual a maior lição que você aprendeu do seu avô?Ele não tinha medo algum! Tinha confiança em Deus! Era também um homem de oração. Orava muito, muito. Isto é uma coisa que temos perdido em várias Igrejas, pois, em vez de orar, estão fazendo poesias – palavras bonitas – mas falta a essência do que realmente é orar a Deus. Ai penso que precisamos aprender, não somente com meu avô, mas também da Igreja aqui, esta forma íntima de orar, bem forte, e que é o motivo do progresso dessa Igreja, pois sem oração não há progresso.
7.Como estão os demais descendentes de Gunnar Vingren?Os filhos ainda vivos de Gunnar Vingren estão muito velhos, sendo importante retornar o contato com a Igreja aqui. É uma responsabilidade que temos de animar e compartilhar, aprender uns com os outros, por isso eu estou aqui.Eu penso em juntar um grupo de filhos, netos, bisnetos dos missionários suecos que trabalharam aqui no Brasil para estudarmos a fundo esta história e virmos aqui, no centenário da Igreja, para compartilharmos a alegria da Assembléia de Deus por esta grande obra que Deus fez aqui no Brasil.
8. Qual sua impressão sobre o trabalho de Deus aqui?É uma igreja muito dinâmica, espiritualmente forte, porque esta Igreja tem guardado a fidelidade sobre o que é o mais importante no evangelho, que é a conversão, mudar de vida para viver segundo Cristo Jesus. O tipo de pregação que aqui se faz não é comum de se ver lá na Suécia. Penso que é como uma injeção que necessitamos para que possamos também crescer em nossa fé e deixar de lado toda a timidez e todo o temor.
9. Qual a mensagem você deixaria para a Igreja?Sejam fiéis a esta missão que Deus deu à Assembléia de Deus aqui no Brasil. Sigam pregando o evangelho sem temor!

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